terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Pode-se estabelecer que a vida de um edifício tem duas fases: a sua produção e o seu uso.
Uma série de problemas relativos à sua durabilidade podem ser resolvidos ou minimizados durante a primeira fase. Um bom projeto, uma orientação adequada, o correto atendimento às normas e ao programa de uso, a qualidade dos materiais empregados e o apuro técnico adotado na sua construção são procedimentos importantes que vão determinar essa durabilidade. Para os edifícios da Universidade é relevante ainda a classificação criteriosa dos espaços com mesmas características técnicas, com a consequente criação de salas e componentes padronizados, permitindo, então, um melhor plano de manutenção, além de uma maior flexibilidade de usos. Em épocas passadas, nem sempre a totalidade desses aspectos foi observada na produção dos edifícios — invariavelmente, a sua maior parte foi deixada em segundo plano. Conseqüentemente, durante a sua fase de uso, uma série de problemas começaram a surgir, impulsionados pela não observância desses aspectos. Em pouco tempo, alguns serviços serão necessários para, em certos casos, repor as condições originais e, em outros, refazer algum tipo de instalação dentro de padrões de qualidade que possibilitem um melhor uso da construção. Isto, evidentemente, gera custos adicionais e imprevisíveis.
Porém, independentemente dessas circunstâncias, procedimentos regulares e programados de manutenção são essenciais para a conservação e eficácia da destinação da edificação. Evitam o surgimento dos problemas mencionados e as deteriorações inesperadas , permitindo previsão segura de gastos periódicos.
Esse procedimento, que pode-se chamar de Manutenção Preventiva, é imprescindível, principalmente no caso da Universidade, local onde atividades ininterruptas se desenvolvem, onde edifícios abrigam equipamentos e acervos únicos e onde a questão da segurança dos usuários deva ser ponto fundamental.